Oi pessoal, tudo bom?
A resenha de hoje é de um livro mais que especial, afinal é do meu gênero favorito. Com uma capa linda e uma história bem escrita, foi impossível não me apaixonar pela doce Kathelyn e o irresistível Arthur. Um romance com gostinho de quero mais.
Título: A Promessa da Rosa
Autora: Babi A. Sette
Editora: Novo Século
Gênero: Romance de época;
Sinopse: Século XIX- Kathelyn Stanwell, a irresistível filha de um conde, seria a debutante perfeita, exceto pelo fato de que ela detesta a nobreza; é corajosa, idealista e geniosa. Nutre o sonho de ser livre para escolher o próprio destino, dentre eles inclui o de não se casar cedo. No entanto, em um baile de máscaras, um homem intrigante entra em cena. Arthur Harold é bonito, rico e obstinado. Entretanto, ele é o nono duque de Belmont, alguém bem diferente do homem que idealizava, só que, de um instante a outro, o que parecia a aventura de uma noite se transforma em uma paixão sem limites. Porém, a traição causada pela inveja e uma sucessão de mal-entendidos dão origem ao ciúme e muitas reviravoltas. Kathelyn será desafiada, não mais pelas regras sociais ou pelo direito de trilhar o próprio caminho, e, sim, pela única coisa capaz de vencer até mesmo a sua força de vontade e sua enorme teimosia- o seu coração.
Sou uma grande fã de romances de época e quando soube do novo lançamento da novo século, é claro que ele entraria para lista dos livros para ter. Apesar de amar romances de época, tem um aspecto que odeio bastante em livros de grandes autoras do gênero, o famoso casamento forçado. Eu sei, que em alguns contextos, casamentos assim são necessários, porém em alguns casais não era preciso fazer isso, afinal eles já estavam mais que apaixonados né Anthony? :). Diferente de todos os livros que li (não é clichê dizer isso, é sério), Babi não traz aquele aspecto da mocinha desesperada para casar com algum duque, conde, não disso, pelo contrário, a Kathelyn Stanwell é a primeira mocinha que leio que é totalmente contrária a isso, e logo de cara eu fiquei encantada pela história.
- Mostre que conhece mais do que eu sobre qualquer uma das peças que ganhei e ela será sua.
- É um convite?
- Um desafio.
- Se fosse um desafio de verdade, teria estabelecido um preço caso não consiga vencê-lo.
- O que eu desejo, não poderia pedir a uma dama.
Mas é lógico que se não existisse algo para mexer com a Kathelyn, não seria um livro tão brilhante. Esse algo, tem nome e uma bela aparência, o querido Arthur Harold. Já ouviram aquela história de nunca julgar pela aparência? Pois é, acho que a Kathelyn nunca escutou isso. Levada pelo impulso de que Arthur não pertencesse ao seu mundo, ela o convida para um passeio no jardim, totalmente proibido para jovens damas. Ela jurava que nunca mais o encontraria, afinal ele não devia passar de um simples homem qualquer, o que ela não sabia era que ele era o nono duque de Belmont e algo que seria apenas uma aventura, se torna uma inexplicável paixão onde ela teria que sacrificar seu bem mais precioso, seu coração. Pode parecer mais uma história que a mocinha que não deseja isso, se apaixona e acaba se dobrando de seus ideias para servi ao seu amor. Não é bem assim que isso acontece.
Ele destacava-se no meio da multidão. Havia algo nele que fazia todos os outros homens da festa parecerem levar fantasias de pardais, enquanto ele se assemelhava um falcão. Era algo com seu porte, talvez, sobrepunha-se diante dos outros.
Eu tenho que me segurar muito para não dar spolier, tá sendo dificil fazer a resenha e não falar nada. Babi tem uma escrita única e consegue da vida a algo que sempre quis ler em romances de época, a mocinha destemida e fora do contexto da sua época. Já escutei falar que a Julia Quinn é a Jane Austen do século XXI, posso dizer que a Babi é a Jane Austen brasileira. A maneira como se desenrola o enredo, me prendeu ao livro do inicio ao fim, eu não consegui sequer interromper a leitura até chegar ao desfecho dessa história. Creio que o que mais me encantou, foi o fato da Kathelyn ser totalmente divertida, desde das situações, até mesmo o seu jeito de ser. Se eu pudesse escolher um personagem para ser, com certeza diria que seria a Kathelyn sem pensar duas vezes. Eu nunca tinha lido nada da Babi, mas agora posso dizer que mal posso esperar para um novo e belo livro seu. Tudo que estão falando sobre o livro, que ele é maravilhoso e com uma história linda, não é mentira, foi um dos melhores livros que li nesse mês e ninguém conseguiria demonstrar o quanto ele é bom sem falar sobre cada aspecto detalhadamente. É, definitivamente, Babi virou minha Jane Austen brasileira.
-Só para lhe avisar, caso esteja mesmo me cortejando, eu seria uma péssima duquesa. A única que prefere ser subornada com óperas ou livros no lugar de jóias e vestidos.